Brasil
Dino Menezes

Nhãndê kuery mã hi'ãn rivê hê'yn ou Não Somos Apenas Sombras

O filme ‘Nhãndê kuery mã hi'ãn rivê hê'yn’ (Não Somos apenas sombras) narra, em guarani, a história e os desafios atuais da aldeia indígena Paranapuã, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo, Brasil. O documentário propõe que indígenas se vejam em tela de cinema, como protagonistas da sua própria história.

categoria
Filmes nacionais e internacionais
CLASSIFICAÇÃO
Curta Metragem
temática
Documentário
duração
12 minutos
acessibilidade
Legenda Descritiva
FILME ORIGINAL DO
Brasil
diretor
Dino Menezes
produtor
Vanessa Rodrigues Aguiar, Leandro Taveira e Fabricio de Lima
ROTERISTA
Dino Menezes e Nildo Ferreira
DIRETOR
Dino Menezes

O cineasta Dino Menezes se dedica há mais de 23 anos ao cinema autoral e independente, produzindo filmes com teor crítico às problemáticas sociais. Sendo um dos fundadores e coordenador do MABS - Movimento Audiovisual da Baixada Santista - que conta com mais de 120 profissionais do cinema, o realizador contribui para ações constantes de políticas públicas que possam fortalecer a produção audiovisual e a organização da categoria. Além disso, é realizador das Mostra Quarentena MABS, Mostra Cine Debate e Mostra Marginal de Cinema Santista, que leva a produção local a exibições e debates para salas de cinema, organizações, escolas públicas, universidades e até mesmo na própria rua, com a Mostra Marginal. Com uma filmografia bastante diversificada, Dino Menezes percorre com o seu olhar os mais diversos gêneros passando por documentários, cinema experimental e ficção, todos narrando histórias com forte viés para as questões sociais. Entre as últimas produções, podemos destacar os documentários “Nois da Rua”, realizado a partir de uma passeata da população em situação de rua, “Dia De Greve” que mostra a greve dos professores da cidade de Cubatão/SP e questões da violência da Polícia Militar e o documentário com o maior destaque e repercussão “Luz, Câmera, Inclusão... um filme sobre a Luta antimanicomial” que se tornou um documento para o Movimento da Luta Antimanicomial, exibido em centenas de Faculdades de Psicologia pelo Brasil, seguido de debates sobre o tema ao fim das sessões.Já entre as produções de ficções “Lovi Stori” é baseado na obra de Plínio Marcos e revela a prostituição e as condições humanas do Centro histórico da cidade de Santos, e “Dama da Noite”, que conta com texto de Caio Fernando Abreu que aborda a temática “LGBTQIA+”. Vale lembrar que em todas as suas obras, Dino Menezes propõe ao público a discussão de temas sociais e o debate. Dar voz a personagens muitas vezes esquecidos por uma sociedade desumana e desigual se faz presente em quase todas as suas histórias, que são contadas sempre em parcerias com outras produtoras e equipes diferentes.